A
nova lei do álcool proibirá a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos,
já que a anterior lei, de 2013, tinha uma originalidade, determinava os 16 anos
como idade mínima para beber vinho e cerveja e os 18 anos para bebidas
espirituosas, bem ao nosso jeito, vamos aqui fazer umas alterações só porque
sim e não nos interessa minimamente encarar o problema. No tempo do meu pai as
mulheres cozinhavam como as mães, hoje bebem como os pais, ou seja, parvoíces à
parte, o consumo de álcool generalizou-se a partir de muito cedo, por volta dos
14 anos já se bebe a valer e é sempre a subir.
A nova lei do álcool não vai penalizar o consumo,
apenas a venda ou "disponibilização em locais públicos". Quer isto
dizer que esta alteração à lei de 2013 é chover no molhado, não traz nada de
novo, apenas ridiculariza ainda mais a posição do estado. Só quero lembrar que
aos 16 anos frequenta-se o 11º ano do ensino obrigatório e com 17 corremos o
risco de entrar para a universidade, onde não se bebe nadinha e as festas
académicas nem são totalmente patrocinadas por marcas de bebidas alcoólicas. Dito
isto, boa sorte então. Só queria saber quando custou esta nova lei.