O Instituto Português
do Sangue criou um grupo de trabalho para rever os critérios da dádiva de
sangue por homo e bissexuais. Eu sempre me questionei do porquê desta
restrição, que não parece assente em qualquer outro critério que não o
preconceito puro, assumindo-se que existe maior promiscuidade numa relação homossexual
que numa relação hétero. A mim não me parece lógico, mas da mesma forma que
sempre que vou dar sangue me perguntam se tenho relações sexuais com pessoas do
mesmo sexo, também me perguntam se troquei de parceira nos últimos 6 meses e, a
minha preferida, se tive relações sexuais a troco de dinheiro ou drogas (sempre
me questionei se jantar e cinema contam como “a troco de dinheiro”).
Mas acham
que isto só é assim por cá? Não, desde 2011 o Reino Unido autoriza homo e
bissexuais a dar sangue desde que estejam pelo menos 12 meses sem praticar sexo
anal, com ou sem preservativo. Isto podia ser hilariante, mas não é, bom, é só
um bocadinho, mas revela uma estupidez sem limites. Eles pretendem curar a
homossexualidade através das dádivas de sangue, chupar pilas, tudo bem, agora,
uma enrrabadelazita tá fora de questão. E mais estúpido, para dar sangue, na
cabeça desta gente, o cú feminino é uma bênção, agora cú de macho… é foda! Cú
não tem sexo, seus parvos da merda.
Nos últimos 12
meses comeu ou comeram-lhe o rabinho? Jura pela saúde da sua mãe? Não vale
figas.
Sem comentários:
Enviar um comentário