segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Grupos de Trabalho

O Instituto Português do Sangue criou um grupo de trabalho para rever os critérios da dádiva de sangue por homo e bissexuais. Eu sempre me questionei do porquê desta restrição, que não parece assente em qualquer outro critério que não o preconceito puro, assumindo-se que existe maior promiscuidade numa relação homossexual que numa relação hétero. A mim não me parece lógico, mas da mesma forma que sempre que vou dar sangue me perguntam se tenho relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, também me perguntam se troquei de parceira nos últimos 6 meses e, a minha preferida, se tive relações sexuais a troco de dinheiro ou drogas (sempre me questionei se jantar e cinema contam como “a troco de dinheiro”). 

Mas acham que isto só é assim por cá? Não, desde 2011 o Reino Unido autoriza homo e bissexuais a dar sangue desde que estejam pelo menos 12 meses sem praticar sexo anal, com ou sem preservativo. Isto podia ser hilariante, mas não é, bom, é só um bocadinho, mas revela uma estupidez sem limites. Eles pretendem curar a homossexualidade através das dádivas de sangue, chupar pilas, tudo bem, agora, uma enrrabadelazita tá fora de questão. E mais estúpido, para dar sangue, na cabeça desta gente, o cú feminino é uma bênção, agora cú de macho… é foda! Cú não tem sexo, seus parvos da merda.


Nos últimos 12 meses comeu ou comeram-lhe o rabinho? Jura pela saúde da sua mãe? Não vale figas. 

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