A poligamia
está para os relacionamentos como as democracias nórdicas estão para a civilização, só funcionam com as pessoas certas e as condições adequadas. No entanto,
olhamos para ambas com inveja, com a certeza que seria fantástico experimentar,
mas que talvez não fosse a coisa certa para nós.
As mulheres
desejavam ter menos homem, ou seja, talvez fosse aquele, mas não todos os dias,
querem tempo para elas, tempo de gaja, com coisas de gaja, os homens, por sua
vez, gostariam de poder ter outra, ocasionalmente, ora, se isto fosse devidamente
conjugado, seria perfeito. Quem sairia a perder? Ninguém, ainda assim é impraticável,
embora desejado.
A prostituição
poderia ser o mais justo dos negócios, alguém procura prazer, um orgasmo,
carinho, o que seja, vai daí existiria alguém disposto a vender este serviço,
sem investimentos, sem constrangimentos, sem tabus, era só isto. Infelizmente a
prostituição tornou-se uma coisa suja, negra, desumana e criminalizável. Vender
tabaco não é crime, vender um orgasmo é crime. Claramente evoluímos na direcção
errada.
Marido e
mulher, ambos médicos, ele ginecologista, ela clínica geral, ambos dão
consultas no mesmo horário na mesma clínica. Certo dia, chegada a hora da última
consulta de ginecologia, o médico espera 15 minutos e convencido que a sua
última paciente já não vem, decide preparar um gin tónico. E ali está ele, no
fim de um dia de trabalho, a saborear o seu gin, nisto a sua paciente (atrasadíssima)
bate á porta do consultório, esbaforida, pede muitas desculpas, diz que veio a
correr do trabalho para casa, foi-se lavar e veio a correr para a consulta, o
médico, que já estava em modo relax, vê a paciente tão exaurida que decide
oferecer-lhe um gin, para que ela própria possa relaxar. Ali estão eles, tecnicamente
a beber um gin, quando a esposa do médico, julgando que o marido estava sozinho,
entra pelo consultório, deparando-se com aquele cenário, não gosta e no fim do
dia dá uma brutal discussão, acusa o marido de excesso de intimidade com a
paciente. Teria esta ficado bem mais descansada de ver o marido com os dedos
dentro da paciente de pernas abertas.
As relações
são tramadas.
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