E pronto, como seria de esperar, aqueles que sempre
semearam a xenofobia, a exclusão e o chauvinismo, já reagiram ao atentado, com
a mesma leviandade que nos fez chegar a esta situação. A Sra. Le Pen veio a
público levantar a bandeira da pena de morte, o que nestes momentos, em que as
pessoas se sentem revoltadas e com medo é sempre muito útil e faz muito pela
causa. Sempre que acontece algo que coloca em causa a nossa sensação de segurança,
a extrema-direita entranha-se, nos mais variados sectores da sociedade e fá-lo
sempre com grande eficácia, pois tem um sentido de oportunidade muito mais
aguçado que a esquerda, seja qual for a natureza do crime, a extrema-direita cresce.
A minha opinião sobre a pena de morte pouco ou nada importa, até porque está revestida de uma série de princípios e fins com os quais eu concordo e dos quais não abdico, mas neste caso específico, em que se fala de suposto terrorismo islâmico ou de um acto encomendado de forma a parecer terrorismo islâmico, falar em pena de morte não me parece muito eficaz, até porque falamos de grupos que têm à sua disposição um batalhão de suicidas, logo, não me parece que a pena de morte seja dissuasora de coisa alguma.
Quando publiquei sobre o atentado, comecei por dizer: “Partindo do pressuposto que não existe maquinação, orquestração ou instrumentalização de um qualquer governo “democrático” ou mesmo de uma qualquer agência de serviços secretos…”, desde o 9/11 que gosto sempre de fazer esta reserva, uma vez que nunca nada é só o que parece e as vezes não é mesmo nada do que parece. Não demorou mais que 2 dias para que o primeiro detalhe sórdido viesse a público, os terroristas foram identificados porque supostamente um deles se esqueceu do BI no citroen que usaram no atentado. A sério? Isto é tão credível como o FBI dizer que encontrou o passaporte do fulano que pilotou o avião contra o World Trade Center. O próximo governo francês será de extrema-direita.
A minha opinião sobre a pena de morte pouco ou nada importa, até porque está revestida de uma série de princípios e fins com os quais eu concordo e dos quais não abdico, mas neste caso específico, em que se fala de suposto terrorismo islâmico ou de um acto encomendado de forma a parecer terrorismo islâmico, falar em pena de morte não me parece muito eficaz, até porque falamos de grupos que têm à sua disposição um batalhão de suicidas, logo, não me parece que a pena de morte seja dissuasora de coisa alguma.
Quando publiquei sobre o atentado, comecei por dizer: “Partindo do pressuposto que não existe maquinação, orquestração ou instrumentalização de um qualquer governo “democrático” ou mesmo de uma qualquer agência de serviços secretos…”, desde o 9/11 que gosto sempre de fazer esta reserva, uma vez que nunca nada é só o que parece e as vezes não é mesmo nada do que parece. Não demorou mais que 2 dias para que o primeiro detalhe sórdido viesse a público, os terroristas foram identificados porque supostamente um deles se esqueceu do BI no citroen que usaram no atentado. A sério? Isto é tão credível como o FBI dizer que encontrou o passaporte do fulano que pilotou o avião contra o World Trade Center. O próximo governo francês será de extrema-direita.
Sem comentários:
Enviar um comentário