terça-feira, 26 de maio de 2015

A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém !




Ora nem mais, como seria de esperar ninguém é culpado. Diz o Tribunal da Relação de Lisboa, na leitura do acórdão que: “desde logo porque não resultam assentes os factos que permitiriam também a atribuição de um nexo causal entre a actuação daqueles e as causas das ofensas provocadas com a utilização do produto injectado nos olhos dos ofendidos”. 

Portanto, o facto das pessoas responsáveis pela farmácia e consequente despacho da requisição feita se terem enganado e cegado malta não permite concluir de quem é a culpa, tá certo. Ou seja, dos médicos não é, já que falamos de uma classe que está inibida de cometer erros, falhas, omissões ou mesmo negligência, sendo assim, aposto que foi a senhora da limpeza que foi à farmácia hospitalar buscar o medicamente, e pelos vistos, foi ela própria que o administrou.


Se mais alguém tiver outra explicação plausível… que fique calado, sim?



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